Na terça à noite, assisti ao filme Chef, de 2014, do diretor Jon Favreau, em que ele mesmo é o protagonista.
Como já confessei antes minha afeição por filmes cuja abordagem é comida, gastronomia, restaurantes e, também bons atores, de preferência bonitos, não poderia deixar de ver.
Não vai ser possível me estender muito nos comentários. O filme é bem mais ou menos. Longo demais para um enredo meia boca. Cheio de “vai não vai”. Admito que houve momentos que eu, mesmo sem sono, preferia deixar o resto do filme para amanhã.
Chef
Então para resumir, o que é realmente bom nessa produção?
As imagens de cozinha e comida e, sem dúvida, a música ! Amei a trilha sonora. Nas primeiras cenas, dá mesmo vontade de dançar. É quando o Chef aparece na cozinha em meio às panelas, fogões, tábuas de cortes e facas, e é apresentado ao expectador numa previsível, mas surpreendente para um ator, habilidade de cortar muito rapidamente os pepinos, cebolas, ralar cenouras, e até dividir em partes de um porco inteiro.
Se acabasse aí, o filme seria uma ótima publicidade de cozinha. Mas ainda demora para acabar…
Para contribuir com o diretor, um elenco de amigos estelares: Scarlett Johansson, Robert Downey Jr, e Dustin Hoffman, dispensam apresentações, Sofia Vergara, a Gloria, colombiana do adorável seriado Modern Family, e Oliver Platt, de tantos filmes, entre eles Casanova e Bethoven, o magnífico, além de John Leguizamo, de quem me lembro por causa da minha verdadeira fixação por E.R (Plantão Médico). Contribuem com seus nomes porque nem precisariam estar ali…
A trama é bobinha, mas para quem está em busca de uma mensagem de superação, dá até para acreditar em mágica. Um trailler velho, empregnado de gordura, vira um food truck transado e impecável, quase como a abóbora transformada em carruagem! Ah! E as filas para comer o sanduíche do chef Carl, mas que é inspiração do sous chef latino Martin?
Tem também o pequeno Percy, filho do chef, esse, sim, um verdadeiro artista de twitter e facebook.
Só como gancho já que na terça passada publiquei o post Puxando a sardinha… (com previsão de mais dois capítulos), o filme aborda fortemente o assunto mídias digitais e redes sociais na Gastronomia. Tanto para crítica gastronômica quanto para divulgação de serviços. Meio fantasioso e exagerado, mas informativo para quem é meio naif nos recursos da web.
Como disse, não vale se estender. Como diversão, dá pra assistir. Faça isso em casa, assim poderá dançar porque a música é mesmo contagiante.
Cinema de gastronomia também está na onda, então por que não tentar fazer bilheteria com o assunto? Acho que a proposta, no fundo, foi essa.
Até breve!