Que aconteceu com o intervalo comercial do Masterchef ontem?
Por que os garotos-propaganda Paola Carosella, Henrique Fogaça e Eric Jacquin sumiram? Teriam eles sido abduzidos? Por que saíram de cena? Será que pegou mal?
Foto: portalodia.com |
Como telespectadora, a mim, ontem, me pareceu mais honesta a edição do Masterchef e nisso incluo os longos, quase intermináveis, intervalos para comerciais.
Num deles, eu não fiquei na sala, mas nos demais notei que não houve aquela vexaminosa aparição dos três jurados do programa em praticamente todos os produtos dos patrocinadores.
Na semana passada, do detergente desengordurante, passando por pimenta, margarina, conjunto de panelas, máquina e cápsula de cafezinho, posto de gasolina e rede de conveniência, sem esquecer, é claro, do supermercado, tudo tinha a cara de um dos três.
Como não são atores, dependendo do produto e da direção artística do comercial, a situação ia do risível ao deprimente. Que dizer do chef Eric Jacquin como motorista de um food truck? E do brilhante texto e da empolgante interpretação da exuberante Paola Carosella sendo chmada de “nossa dama” ou se referindo ao chef “bad boy” como “meu tatuado”?
No capítulo de ontem, rolou um merchandising lascado, descarado como sempre. A prova do bife à Wellington levava um corte de filé mignon e os jurados e apresentadores da prova tiveram que reverenciar o patrocinador Carrefour, elogiando o acompanhamento do processo usado para que a carne chegue até o consumidor. Nada demais, no entanto. Eles até pareciam com o que se pode chamar de “embaixadores da marca” neste caso.
No entanto, não teve chazinho para ela e café forte para eles antes do anúncio da eliminação. Ou será que fui eu quem abstraí essa parte?
De toda sorte, o programa vem tirando o sossego dos responsáveis nas demais emissoras de TV aberta com suas pífias atrações no mesmo horário. Ontem, a novela da Globo se estendeu um bocado para um segundo capítulo. Além disso, na Band, em breve e com muito apetite de público vem o Masterchef Kids.
Na semana passada, Henrique Fogaça deixou com água na boca muita gente que nunca esteve em um de seus restaurantes: o Sal e Cão véio. Ontem, foi a vez do restaurante Arturito ser elevado ao nível do Fasano.
Eu continuo vendo. Terças à noite já são reservadas para a atração, mesmo sabendo disso tudo e mais, como todo mundo, sei também quem são os finalistas da segunda edição. Por sinal, uma falha grave e desrespeitosa da emissora ter deixado essa informação vazar. Sem graça, né?
Vamos ver o que vem mais…
Master? Chef? Será?
O conjunto da obra no Brasil, não tem absolutamente nada a ver com o que é proposto e feito lá fora em diversos países seja na Europa, o modelo copiado pelo Brasil, seja na Austrália país mãe do reality ao qual faço reverências, pois, lá sim existe uma competição de igual para igual com regras claras, master class de verdade e seriedade inclusive para patrocínios.
Na minha curta e direta opinião sobre o programa de TV no Brasil, não há nada de Master muito menos de Chef!
Não se ensina nada aos participantes, não se faz uma competição com regras claras , não se busca o melhor entre eles nem mesmo nos jurados que deixo para uma possível análise posterior, já que não vale a pena esquentar a cabeça com isso.
Pergunto novamente: Será?