Um verdadeiro festival de saladas
Sou daquelas pessoas que gosta de comer. Eu preciso de sustância, gosto de mastigar os alimentos, sentir bem os aromas, o quão crocantes são ou se estão picantes ou insossos. Gosto do que é amargo, doce, salgado, azedo, não importa muito, cada coisa tem sua hora e sua vez. Desde que os ingredientes estejam bem equilibrados há sempre algo bom em comer.
Além do mais, a alimentação feita com produtos de boa qualidade e predominantemente naturais é muito importante para nos manter felizes, distantes da depressão e das indisposições. Comer bem tem tudo a ver com a nossa qualidade de vida e isso significa sentir alegria e não fadiga. Atletas mal alimentados estão fadados ao fracasso no médio prazo.
Sem purismos demasiados, eu também gosto de beliscar guloseimas, adoro doces e tenho vários produtos industrializados na minha despensa. Eles facilitam muito a vida. Mas pensar a nossa forma de comer é indispensável nos dias atuais para evitar que fiquemos doentes, principalmente.
Claro que eu sei que é difícil comprar somente alimentos naturais, orgânicos e, de preferência, que saibamos a procedência. Hoje em dia, quase ninguém mais tem uma horta no quintal como quando eu era criança, tempo que isso era muito comum. Além disso, comprar alimentos sem agrotóxicos é caro. Mas com algum envolvimento de cada pessoa podemos mudar isso pouco a pouco. Notei nos últimos tempos que quando comemos alimentos melhores, precisamos de menor quantidade para que fiquemos saciados. De alguma forma isso é uma compensação diante da questão do preço alto dos melhores ingredientes. Sabem que isso foi uma grande sacada? Eu demorei muito para entender isso.
Mas o assunto da semana é o festival de saladas que traz consigo alguma novidade que ainda não pode ser desvendada. Nos próximos dias, conto tudo, tudo, tudo. Promessa!!!
Vamos à saladinha de hoje, ou melhor, a saladona!
Salada completona
Refeição completa para uma pessoa = vale um bom prato
Ingredientes
– Caminha de folhas verdes (pode ser rúcula, agrião, alface, chicória, mostarda)
– 2 colheres (sopa) de ratatouille* (refogado ou assado que leva berinjela, abobrinha, cebola, pimentões)
– 1 colher (sopa) de cenoura ou beterraba ralada
– 1 colher (sopa) de muçarela ralada
– 3 nozes picadas
– 4 azeitonas azapa
Molho: rosé (maionese, catchup, sal e pimenta do reino)
Montagem
Distribua as folhas verdes fazendo uma cama de vegetais no fundo de um prato de mesa. Por cima, no centro, coloque o ratatouille (que deve estar bem temperado) e ao redor a cenoura ou a beterraba ralada. Por cima, polvilhe muçarela também ralada. Quebre as nozes em pedaços pequenos (cerca de 5 ou 6 pedaços por noz) e distribua por toda extensão do prato. As azeitonas podem ser servidas picadas ou com o caroço, uma vez que estão bem visíveis para quem vai comer.
O molho deve ser centralizado, bem no meio do prato. Somente na hora de comer é que cada um fará a mistura dos ingredientes como melhor lhe apetecer.
Essa salada tem fibras, carboidratos, proteínas, sais minerais, vitaminas, ferro e muito sabor. Não deixa nada a desejar para um prato que tenha arroz, feijão, bife e verdura refogada. Então, que tal? Vai encarar?
Não vale dizer que não gosta de salada. Isso é coisa de criança mimada e que não experimenta. Sempre vai ter algo bom num prato como esse. Experimente!!
Até amanhã.
* Sobre ratatouille, leia o post: