É assim que te quero, amor,
assim, amor, é que eu gosto de ti,
tal como te vestes
e como arranjas
os cabelos e como
a tua boca sorri (…)
(Pablo Neruda)
Maio é o mês das noivas (e dos noivos, por coincidência!) e dos casamentos, claro. O ano todo pessoas se casam, mas, esse é um período em que há especial dedicação aos que querem se unir em matrimônio e festejar.
Ah! E como é bom casar… Quanta emoção! Para os apaixonados tem aquelas borboletas que batem as asas e insistem em voar no estômago… Misto de alegria e ansiedade, desejo e expectativa… Toda atenção especialmente dedicada a planejar um momento que se pretende festivo, cheio de amor e de bons sentimentos.
O casamento é um ritual de passagem, e esse, talvez, seja o principal motivo de, em quase todo tipo de sociedade, exigir tanta celebração. Em princípio, trata-se de mudar de estado civil, mas junto dessa vêm muitas outras mudanças. Ainda que não se perceba, enquanto se prepara a festa de casamento, preparam-se também os noivos, a família, os amigos e a sociedade para uma nova condição de vida.
Os preparativos, breves ou longos, podem ser estressantes e tensos porque casar-se é um fato extraordinário. Como não é coisa de dia a dia, requer atenção a detalhes fora do usual. Importante mesmo é não deixar que tantas regras e pormenores contaminem a alegria da união.
Hoje em dia, existe o que se pode chamar de uma verdadeira “indústria do casamento”: criativa, riquíssima e pra lá de dinâmica na moda e nos desejos mais inusitados de quem quer se casar. Há profissionais especializados em todo tipo de assunto que se refira a essa comemoração. Da papelada à lua de mel, da maquiagem aos brindes, uma muuuito extensa lista de itens, pode acreditar!
A gastronomia e a hospitalidade fazem parte da celebração. Compõem o ritual. Tanto quanto providenciar documentos, roupas e convites é preciso decidir como serão recepcionados os que testemunharão as bodas e se lhes será servido algo para comer ou beber. Isso significa definir se os convidados participarão de um brinde real ou apenas simbólico e cerimonial.
Há noivos que optam por celebrações íntimas, sem grandes festas. Não há nada de errado nisso. Não é obrigação oferecer comes e bebes para convidados. Muitas vezes, noivos e famílias não têm condições financeiras (e até emocionais) para uma recepção.
Nem por isso o ritual deixará de ocorrer e é nele que se concentrarão os corações e as emoções tanto de quem casa, como de quem participa e testemunha.
Nesse mês de maio, tão pleno de brilhante outono, um brinde a todos os noivos!
Coluna Lá em Casa – Revista Regional – Maio/18
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