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Podcast Minestrone – Queijos – Ep. 9
Na última década, o queijo artesanal brasileiro vem alcançando cada vez mais status na gastronomia do país. Antes subvalorizados como produtos de menor qualidade frente aos estrangeiros, os queijos produzidos no Brasil já provaram, inclusive em importantes competições internacionais, que têm qualidade e podem disputar e se destacar como produtos de excelência gastronômica.
Isso se deve ao esforço de gente como Maristela Nicollelis, mestre queijeira dos Queijos com arte da Fazenda Santa Luzia, de Itapetininga no interior do estado de São Paulo, e de Fernando Oliveira, também mestre queijeiro e idealizador d’A Queijaria, na vila Madalena, na capital. Eles são os convidados do podcast Minestrone para conversar sobre queijos.
Apresentação: Clau Gavioli e Andrea Faltin
Convidados: Maristela Nicolellis e Fernando de Oliveira
Revolução queijeira, um movimento pró-gastronomia no Brasil
Com regras sanitárias rígidas e que se aplicam desde a metade do século passado, os produtores de queijos artesanais enfrentam barreiras burocráticas para comercializarem seus produtos. No Brasil, a realidade de quem produz queijos artesanais é de resistência e luta política para alterar uma legislação que não leva em consideração o que caracteriza um produto dessa natureza, ao contrário, por exemplo, da França que sempre protegeu seus produtores rurais valorizando seu terroir e se posicionando como referência do mercado internacional.
A revolução queijeira é o nome amoroso que se dá ao esforço de pessoas que lidam com queijos artesanais no Brasil e lutam para mudar essa realidade.
Segundo os convidados do podcast para conseguir um queijo excelente, digno dos melhores paladares, é preciso ter leite de qualidade e muita ousadia no Brasil. “Não se faz queijo que presta, sem leite de boa procedência e sem ser um tanto revoltado”, diz Maristela Nicolellis.
Queijo artesanal brasileiro no Minestrone
O minestrone é uma sopa italiana onde cabe todo tipo de ingrediente. O podcast e o site Minestrone fundamentam-se nessa ideia. Tudo o que se refere a comida e a bebida cabe aqui. Desta vez, o assunto em pauta é produção, distribuição e comercialização de queijos artesanais brasileiros e, claro, como vem sendo feita uma verdadeira revolução queijeira no país.
Nessa roda de conversa sobre queijos, quase por acaso, a gente prova, mais uma vez, que gastronomia não é só glamour, mas é pesquisa, estudo, trabalho, investimento e vontade política.
E não perca no fim do episódio, as melhores dicas de gastronomia! Acesse as dicas do podcast.
Você gosta do podcast Minestrone? Já ouviu o episódio sobre tubaína? Ele traz doces lembranças de infância… Se gostar, compartilhe com os amigos e ouça os outros episódios.
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Na verdade o selo arte é mais do mesmo. Desde que vc consiga se enquadrar em algum dos licenciamentos (municipal, estadia ou federal)vc “ teoricamente “ terá o direito ao selo arte que “teoricamente “ vc poderá vender em todo território brasileiro.
Parabéns
Muito bom ver a evolução dos queijos artesanais brasileiros.
Recomendo conhecerem no Instagram @queijobello.
Abraço
Eu sou produtor de queijo artesanal eu tiro meu leite e faço os meus queijos mas sou um insignificante produtor Rural produzo 60,70 litro de leite por dia. Quando faço queijo é numa panela de 40 litros são poucos exemplares por vez. Jamais terei como fornecer queijo a uma loja como a queijaria. Estou fadado a comer meus queijos ou a vender a conhecidos da minha região. Faço por amor Porque se quisesse por questões financeiras já havia abandonado a minha felicidade em fazer queijo com arte.
Continua sendo uma atividade para um grupo seleto de pessoas com um poder aquisitivo alto.
Não sei até que abrange o bom produtor de queijo em São Paulo .